segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

hoje à meia noite

Dizes que me telefonas à meia noite.

É pena, precisava de ti antes, agora, mais cedo.
Gostava de te poder ter ao meu lado quando quisesse, tu livre, livre para mim e livre para ti.
Não tinha de ser sempre, mas tinha de ser certamente muito mais vezes e de outra maneira.
Sei que não podes, sei que não queres.
Tenho pena, muita pena mesmo.

Ligas-me hoje á meia noite.

Já iniciei o meu luto,

assim o espero.

1 comentário:

Sra D. Aurora disse...

estamos cá para ti, celeste. À meia noite ou a outra hora qualquer.