Não te quero mais na minha casa, na minha cama nem quero ver mais vêr os teus sapatos à porta do meu quarto.
Não quero mais partilhar contigo cigarros nem sonhos tão improváveis como os elefantes serem cor-de-rosa.
E juro, juro que depois de ti me vou tornar num canibal e comer todos os corações da cidade a pulsarem ainda na minha mão.
Serei eu que vou usar palavras como um encantador de serpentes, e irei usurpar todas as almas e alimentar-me de toda a energia que conseguir.
Serei um canibal sem dó nem piedade e ir-me-ei rir e cuspir-vos no túmulo.
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2 comentários:
A carne humana tem o sabor mais acre, mais amargo de todas as carnes. Mas para quem tem um talento natural para a cozinha é com uma perna ás costas que consegue pensar em formas muito engraçadas, muito lúdicas, de a devorar...
Quanto aos ritos funerários...Cerimónias para quê? É só abrir uma laaaarga e profuuuunda vala-comum e já está.
Força!
Sra.D.Susette.
Irei panar rins, saltear figados e estufar corações.
Irei picar a carne tenra das coxas e do flanco e fazer tartes, rissóis e pastéis de massa tenra.
Irei cozer tendões e músculos e transformá-los na carne mais tenra para que os possa chupar e arrancar dos ossos sem a menor dificuldade.
Aos os restos irei pô-los então na vala-comum para que as irmãs gaivotas acabem o trabalho.
E a vós terei as histórias mais recônditas e mirabulantes para contar....quando nos encontar-mos com um copo de vinho para as brindar!
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