O monotema é como a casa onde passámos a nossa infância: conhecemos-lhe os cantos todos mas conseguimos sempre descobrir uma esquina em que nunca tínhamos reparado, um objecto que não estava ali e agora está, um cheiro que nos lembra qualquer coisa e nos obriga a pensar o que será.
O monotema é bom quando temos alguém com quem podemos dissecá-lo, alguém forrado a amizade e paciência que nos dá a mão e horas de conversa sem fim.
O monotema dá-nos pretextos para pedidos de socorro e cafés e copos de vinho. Com alguma sorte, dá-nos o tempo para risos e suspiros e abraços e a certeza de que tudo vai melhorar.
O monotema pode ser trocado como uma colecção de cromos: um pedaço do teu em troca de um bocado do meu.
E de cada vez que voltamos aos monotemas (o meu, o teu, o dela) descobrimos que, afinal, ele é como um caleidoscópio: nunca se esgota e nunca é igual ao que conhecíamos. E a aventura recomeça.
O monotema é bom quando temos alguém com quem podemos dissecá-lo, alguém forrado a amizade e paciência que nos dá a mão e horas de conversa sem fim.
O monotema dá-nos pretextos para pedidos de socorro e cafés e copos de vinho. Com alguma sorte, dá-nos o tempo para risos e suspiros e abraços e a certeza de que tudo vai melhorar.
O monotema pode ser trocado como uma colecção de cromos: um pedaço do teu em troca de um bocado do meu.
E de cada vez que voltamos aos monotemas (o meu, o teu, o dela) descobrimos que, afinal, ele é como um caleidoscópio: nunca se esgota e nunca é igual ao que conhecíamos. E a aventura recomeça.