terça-feira, 27 de abril de 2010

norte

no meio da confusão, das incertezas e mapas por desenhar, das tentativas e erros, dos risos e tristezas, das janelas abertas e correntes de ar que vão e vêm,
tenho-o a ele
um metro e quarenta e cinco de olhos bem abertos, quase três mil e setecentos dias da minha vida que hão-de ser muitos mais, dois pés trinta e seis que se cravam no chão

e me impedem de perder o norte

5 comentários:

Sra. D. Celeste disse...

Porra agora comovi-me!!!!

O guichet diz auties, eu acho que ele se enganou e queria era dizer tia em Inglês.

Um beijo enorme para ambos (os dois) que jà fazem tanto parte da minha vida.

Sra. D. Vitória disse...

amiga, Sradaurora,

esta é daquelas postas que leio e penso: como é possível traduzir tanto o que sinto, sabendo que a posta é sobre si e não sobre mim, o que me leva a concluir que, com diferenças aqui e ali, sinais num sítio e não noutro, personalidades diferentes, janelas escancaradas ou fechadas, a malta, no geral, sente de forma muito parecida. E isso chega a ser reconfortante, apesar de deixar cair um bocado por terra a ideia que todos gostamos de ter de que somos especiais. Bem,feitos os reparos existencialistas, queria apenas dizer que gostei muito da sua posta. bonita, sincera e sem quaisquer floreados.

Sra D. Aurora disse...

somos especiais, sim senhora, Sra D Vitória. A culpa é toda (cof cof) do meu enorme talento com as palavras.

Adriana Vargas joyas disse...

que linda posta, e que certa! xs filhxs sao de facto um norte, sul este e oeste importantissimo na vida

Sra D. Susette disse...

...E a forma como esse metro e quarenta e cinco nos recebe em sua casa? Nunca mais vou esquecer a sessão de private-dance que ele tão generosamente nos ofereceu.
Mais os camarões, é claro.
Olhe que você fez aí uma coisa mesmo bem feita, ó Dona Aurora. Não é só - cof, cof - talento para as palavras que a senhora tem.