Ultimamente ando com a sensação de que as coisas passam e já não voltam.
Uma tristeza infiltra-se nas conversas desmazeladamente disfarçada de irritação
Deflagrando fatalmente em discussões absurdas, quezilentas, que se pegam à pele com um inescapável cheiro a merda.
Limpas o rabo com um quadradinho de papel absurdo
Que se rompe
E acabas com merda na ponta dos dedos.
De cada vez que voltas cheirá-los, lá está. Por mais que esfregues
A consciência cheira-te sempre a merda.
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